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segunda-feira, 30 de maio de 2011

Artigo: A logística empresarial como fator gerador de competitividade mercadológica


 A logística empresarial como fator gerador de competitividade mercadológica

A busca por diferenciais competitivos tem feito muitas organizações adequarem suas estruturas logísticas, a fim de agregar maior valor as suas cadeias produtivas, garantindo com isso, alguns dividendos e uma possível longevidade organizacional.
O mundo empresarial tem passado por grandes transformações e  omo resultado as operações logísticas tem-se tornado mais complexas, mais sofisticadas tecnologicamente e mais importantes sob o ponto de vista estratégico, compreendendo: globalização, proliferação de produtos, menor ciclo de vida do produto, segmentação de clientes, etc.
A logística empresarial vem paulatinamente demonstrado a sua importância para as empresas globalizadas, a sua aplicabilidade como um diferencial competitivo vem crescendo e acompanhando tendências mercadológicas, adaptando sua funcionalidade de tal forma que possa agregar valor ao produto ou serviço.
Porém, antes de adentrar neste “universo” da logística, vamos conceituar o que venha a ser a logística empresarial primeiramente. Então, Logística empresarial é o processo de planejamento, implementação e controle do fluxo e armazenagem eficientes e de baixo custo de matérias primas, estoque em processo, produto acabado e informações relacionadas, desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o objetivo de atender aos requisitos do cliente.
Entretanto, para que haja uma logística empresarial perfeita, faz-se necessário a presença daquele que vem a ser o principal responsável por um processo logístico, o Operador Logístico, que nada mais é do que a empresa prestadora de serviços, especializada em gerenciar e executar todas ou parte das atividades logísticas, nas várias fases da cadeia de abastecimento de seus clientes, agregando valor aos produtos dos mesmos.
Mas, o que caracteriza um operador logístico?
Conforme CALAZANS & BARROS (2002) o Operador Logístico deve ter competência para, no mínimo, prestar serviços simultâneos em três atividades básicas: controle de estoque, armazenagem e gestão de transportes.
As intensas disputas por mercados fazem com que as empresas busquem alternativas que possam diferenciá-las, logo estas ações são cada vez mais pautadas em exigências mercadológicas, assim está é uma das principais preocupações existentes no mundo empresarial da atualidade.
Com a identificação e caracterização das competências do Operador Logístico os tomadores de serviços logísticos poderão visualizar as melhores relevâncias para sua atividade específica, já para os prestadores de serviços, como poderão aprimorar-se ou transformar-se em um Operador Logístico.
Na realidade, de acordo com FLEURY (2000), as características dos operadores logísticos ficam mais evidentes quando comparadas com as dos prestadores de serviços especializados, ou seja, transportadoras, armazenadores, gerenciadoras de recursos humanos e de informação, dentre outras. 
Diante disso, quais as competências que cabem ao operador logístico?
Segundo MAXIMIANO (2002) competências são as qualificações necessárias para o desempenho eficaz do papel funcional.
Sendo que as competências gerenciais agrupam-se em três pilares: conhecimentos, habilidades e atitudes.
Então, podemos aqui enfatizar que competência é um conceito relativo que irá variar de empresa para empresa, uma vez que ela depende diretamente do comportamento organizacional, aliado a uma boa gestão de recursos, conseqüentemente irão gerar competências essenciais. E é a partir dessas competências que as organizações alcançaram o patamar desejável e paralelamente podem ter certa vantagem competitiva.
Para MESQUITA & ALLIPRANDINI (2003) o foco nas competências pode facilitar o “como” e o “que” fazer para atingir os
objetivos de forma mais direcionada, aplicando as ferramentas necessárias e facilitando assim, a preparação para o futuro.  O pensamento e as ações voltadas para as competências podem ser formas de diferenciar a empresa, fazendo-a pensar além de técnicas e ferramentas, levando em consideração aspectos abstratos.
A preocupação com as competências permite que as organizações aloquem esforços em aspectos mais relevantes para sua estratégia e sobrevivência.  Elas podem se preparar melhor para os desafios futuros e direcionar suas atividades de capacitação para alavancar conhecimentos úteis.
Diante disso, qual a função estratégica da logística para a empresa?
Com a abertura de capitais ocorrida no Brasil, fez-se necessário que as organizações viessem a acompanhar as novas exigências mercadológicas, inclusive ao que tange a logística, por exemplo.
Então, de acordo com DORNIER (2000), a estratégia de logística pode ter a seguinte definição: é um padrão de decisões coerente, unificado e integrativo; determina e revelam o propósito das atividades de operações e logística da organização em termos dos objetivos de longo prazo da empresa, programas de ação e prioridades de alocação de recursos; procura suportar ou atingir uma vantagem sustentada de longo prazo por meio da resposta adequada às oportunidades e ameaças no ambiente da empresa.
A busca por novas ferramentas suficientemente capazes de agregar valor a cadeias produtivas tem sido a principal preocupação dos gestores preocupados com a longevidade organizacional, tendo que estar atento as realidades deste mercado e neste ambiente não é permitido acomodações, imaginar que um produto sempre irá vender ou que os concorrentes são inferiores.
Segundo Jacques Horovitz, citado por LAMBERT (1998), “as empresas reconhecem que seus problemas, desafios, esforços atuais e espaço para progredir não pertencem à área de tomada de decisão estratégica, mas a outras quatro áreas correlatas: estrutura organizacional, processo de planejamento, pessoas e estilo.” Cada uma pode ser considerada como um recurso estratégico importante e um ativo de longo prazo da empresa.
Por se tratar de uma atividade anda muito nova no Brasil é normal que surjam problemas e oportunidades. Oportunidades relativas ao imenso potencial econômico brasileiro. Problemas decorrentes da ausência de uma infra-estrutura adequada e da ausência de operadores adequados as exigências da organização.
No entanto, já se percebe uma considerável mobilização de empresas e faculdades que já desenvolvem projetos pautados na excelência logística prestada para as empresas brasileiras, basta notar o número de graduações na área e a quantidade de novos empreendimentos que surgem diariamente.
O progresso econômico no Brasil é algo real, o pais já desponta como uma das 10 maiores economias globais, é a “bola” da vez para qualquer investidor estrangeiro. Em 2014, teremos uma Copa do Mundo e em 2016, uma Olimpíada, algo inédito na América Latina, porém o sucesso destes eventos dependerá dentre outras coisas da logística aplicada, transporte, hospedagem, entre outras coisas, por isso mãos a obra brasileiros.

Fonte: www.administradores.com.br

Um comentário:

  1. Olá!
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