A logística empresarial como fator gerador de competitividade mercadológica
A
busca por diferenciais competitivos tem feito muitas organizações adequarem
suas estruturas logísticas, a fim de agregar maior valor as suas cadeias
produtivas, garantindo com isso, alguns dividendos e uma possível longevidade
organizacional.
O mundo empresarial tem passado por
grandes transformações e omo resultado as operações logísticas tem-se
tornado mais complexas, mais sofisticadas tecnologicamente e mais
importantes sob o ponto de vista estratégico, compreendendo: globalização,
proliferação de produtos, menor ciclo de vida do produto, segmentação de
clientes, etc.
A logística empresarial vem paulatinamente
demonstrado a sua importância para as empresas globalizadas, a sua
aplicabilidade como um diferencial competitivo vem crescendo e acompanhando
tendências mercadológicas, adaptando sua funcionalidade de tal forma que possa
agregar valor ao produto ou serviço.
Porém, antes de adentrar neste “universo” da
logística, vamos conceituar o que venha a ser a logística empresarial
primeiramente. Então, Logística empresarial é o processo de planejamento,
implementação e controle do fluxo e armazenagem eficientes e de baixo custo de
matérias primas, estoque em processo, produto acabado e informações
relacionadas, desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o objetivo de
atender aos requisitos do cliente.
Entretanto, para que haja uma logística empresarial
perfeita, faz-se necessário a presença daquele que vem a ser o principal
responsável por um processo logístico, o Operador Logístico, que nada mais é do
que a empresa prestadora de serviços, especializada em gerenciar e executar
todas ou parte das atividades logísticas, nas várias fases da cadeia de
abastecimento de seus clientes, agregando valor aos produtos dos mesmos.
Mas, o que caracteriza um operador logístico?
Conforme CALAZANS & BARROS (2002) o Operador
Logístico deve ter competência para, no mínimo, prestar serviços simultâneos em
três atividades básicas: controle de estoque, armazenagem e gestão de
transportes.
As intensas disputas por mercados fazem com que as
empresas busquem alternativas que possam diferenciá-las, logo estas ações são
cada vez mais pautadas em exigências mercadológicas, assim está é uma das
principais preocupações existentes no mundo empresarial da atualidade.
Com a identificação e caracterização das
competências do Operador Logístico os tomadores de serviços logísticos poderão
visualizar as melhores relevâncias para sua atividade específica, já para os
prestadores de serviços, como poderão aprimorar-se ou transformar-se em um
Operador Logístico.
Na realidade, de acordo com FLEURY (2000), as
características dos operadores logísticos ficam mais evidentes quando
comparadas com as dos prestadores de serviços especializados, ou seja,
transportadoras, armazenadores, gerenciadoras de recursos humanos e de
informação, dentre outras.
Diante disso, quais as competências que cabem ao
operador logístico?
Segundo MAXIMIANO (2002) competências são as
qualificações necessárias para o desempenho eficaz do papel funcional.
Sendo que as competências gerenciais agrupam-se em três pilares: conhecimentos, habilidades e atitudes.
Sendo que as competências gerenciais agrupam-se em três pilares: conhecimentos, habilidades e atitudes.
Então, podemos aqui enfatizar que competência é um
conceito relativo que irá variar de empresa para empresa, uma vez que ela
depende diretamente do comportamento organizacional, aliado a uma boa gestão de
recursos, conseqüentemente irão gerar competências essenciais. E é a partir
dessas competências que as organizações alcançaram o patamar desejável e
paralelamente podem ter certa vantagem competitiva.
Para MESQUITA & ALLIPRANDINI (2003) o foco nas
competências pode facilitar o “como” e o “que” fazer para atingir os
objetivos de forma mais direcionada, aplicando as ferramentas necessárias e facilitando assim, a preparação para o futuro. O pensamento e as ações voltadas para as competências podem ser formas de diferenciar a empresa, fazendo-a pensar além de técnicas e ferramentas, levando em consideração aspectos abstratos.
objetivos de forma mais direcionada, aplicando as ferramentas necessárias e facilitando assim, a preparação para o futuro. O pensamento e as ações voltadas para as competências podem ser formas de diferenciar a empresa, fazendo-a pensar além de técnicas e ferramentas, levando em consideração aspectos abstratos.
A preocupação com as competências
permite que as organizações aloquem esforços em aspectos mais relevantes para
sua estratégia e sobrevivência. Elas podem se preparar melhor para os
desafios futuros e direcionar suas atividades de capacitação para alavancar
conhecimentos úteis.
Diante disso, qual a função estratégica da
logística para a empresa?
Com a abertura de capitais ocorrida no Brasil,
fez-se necessário que as organizações viessem a acompanhar as novas exigências
mercadológicas, inclusive ao que tange a logística, por exemplo.
Então, de acordo com DORNIER (2000), a estratégia
de logística pode ter a seguinte definição: é um padrão de decisões coerente,
unificado e integrativo; determina e revelam o propósito das atividades de
operações e logística da organização em termos dos objetivos de longo prazo da
empresa, programas de ação e prioridades de alocação de recursos; procura
suportar ou atingir uma vantagem sustentada de longo prazo por meio da resposta
adequada às oportunidades e ameaças no ambiente da empresa.
A busca por novas ferramentas suficientemente
capazes de agregar valor a cadeias produtivas tem sido a principal preocupação
dos gestores preocupados com a longevidade organizacional, tendo que estar
atento as realidades deste mercado e neste ambiente não é permitido
acomodações, imaginar que um produto sempre irá vender ou que os concorrentes
são inferiores.
Segundo Jacques Horovitz, citado por LAMBERT
(1998), “as empresas reconhecem que seus problemas, desafios, esforços atuais e
espaço para progredir não pertencem à área de tomada de decisão estratégica,
mas a outras quatro áreas correlatas: estrutura organizacional, processo de
planejamento, pessoas e estilo.” Cada uma pode ser considerada como um recurso
estratégico importante e um ativo de longo prazo da empresa.
Por se tratar de uma atividade anda muito nova no
Brasil é normal que surjam problemas e oportunidades. Oportunidades relativas
ao imenso potencial econômico brasileiro. Problemas decorrentes da ausência de
uma infra-estrutura adequada e da ausência de operadores adequados as
exigências da organização.
No entanto, já se percebe uma considerável
mobilização de empresas e faculdades que já desenvolvem projetos pautados na
excelência logística prestada para as empresas brasileiras, basta notar o
número de graduações na área e a quantidade de novos empreendimentos que surgem
diariamente.
O progresso econômico no Brasil é algo real, o pais
já desponta como uma das 10 maiores economias globais, é a “bola” da vez para
qualquer investidor estrangeiro. Em 2014, teremos uma Copa do Mundo e em 2016,
uma Olimpíada, algo inédito na América Latina, porém o sucesso destes eventos
dependerá dentre outras coisas da logística aplicada, transporte, hospedagem,
entre outras coisas, por isso mãos a obra brasileiros.
Fonte: www.administradores.com.br